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Uso de Suplementos e Polivitamínicos pelo Doente Renal Crônico

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  Fonte: https://bityli.com/5hRGL Diferença entre suplementos e polivitamínicos      Suplementos alimentares são substâncias produzidas e manipuladas de forma a complementar a alimentação, com a finalidade de fornecer nutrientes, substâncias bioativas, probióticas ou enzimas de modo adicional e concomitante a uma rotina alimentar equilibrada. Esses produtos são procurados, principalmente, por pessoas saudáveis, de forma a complementar a nutrição individual, no caso de dietas restritivas, alterações metabólicas, atividade física intensa, etc.      Polivitamínicos são suplementos alimentares que visam fornecer quantidades adicionais de vitaminas para a dieta do indivíduo, de modo a suprir alguma carência desse nutriente que porventura possa ocorrer na alimentação dessa pessoa. Suplementos alimentares e polivitamínicos e seus efeitos nos rins      O uso inadequado de suplementos alimentares e polivitamínicos podem gerar sobrecargas de nutrientes no organismo, causando uma série de complic

Quem é o nefropediatra e quando procurar um nefrologista pediátrico?

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O Nefrologista Pediátrico é o médico responsável pelo cuidado dos rins e do trato urinário de bebês, crianças e adolescentes. Esse profissional é muito importante na suspeita e no diagnóstico precoce das doenças do trato urinário infantil, o que permite uma maior agilidade no tratamento e evita possíveis problemas mais sérios no futuro. Quais as principais doenças identificadas e tratadas pelo nefropediatra? Apesar de novos, crianças e adolescentes também estão sujeitos a doenças renais agudas ou crônicas, bem como patologias congênitas ou adquiridas. Nessa etapa da vida, as enfermidades nefrológicas mais frequentes são: infecção urinária, problemas da micção (incontinência urinária ou dificuldade para urinar), hipertensão arterial, anomalias congênitas do trato urinário, urolitíase (cálculo ou pedra nos rins), hematúria (sangue na urina), proteinúria (muita proteína na urina), glomerulopatias (nefrites, síndrome nefrítica e síndrome nefrótica), doenças císticas renais, distúrbios elet

O ACOMETIMENTO RENAL EM PACIENTES PORTADORES DE HAS

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  A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é definida como a manutenção de níveis da pressão arterial acima de 140 mmHg na sistólica e 90 mmHg na diastólica, estando relacionada a fatores intrínsecos, como hereditariedade, sexo, idade e raça; e a fatores extrínsecos, como tabagismo, sedentarismo, obesidade, estresse, dislipidemia e dieta. Além disso, há aumento do risco de comorbidades, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico e insuficiência renal crônica. Já a doença renal crônica (DRC), é uma lesão presente por um período igual ou superior a três meses, definida por anormalidades estruturais ou funcionais do rim, com ou sem diminuição da filtração glomerular (FG), evidenciada por anormalidades histopatológicas ou de marcadores de lesão renal, incluindo alterações sanguíneas ou urinárias, ou ainda de exames de imagem. Hipertensão arterial sistêmica e função renal estão intimamente relacionadas, podendo a hipertensão ser tanto a causa como a consequência de uma doen

Nefropatia Diabética

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 1. Conceito e Classificação A nefropatia diabética (ND) ou doença renal do diabetes (DRD), é uma complicação crônica que acomete cerca de 35% dos pacientes com diabetes mellitus (DM). Por este motivo, a nefropatia diabética continua sendo a principal causa de doença renal crônica em pacientes em diálise. A DRD está associada ao aumento de mortalidade, principalmente relacionada à doença cardiovascular. Fonte: encurtador.com.br/fCN37 Basicamente, a nefropatia diabética é classificada em estágios de gravidade de acordo com a quantidade de proteína que o rim doente não consegue segurar, e deixa escapar para a urina de maneira indevida. Dessa maneira, a anormalidade observada é o aumento da excreção urinária de albumina (EUA). Com base nos valores crescentes de EUA, a nefropatia diabética foi classificada em três fases: normoalbuminúria, microalbuminúria e macroalbuminúria (mais grave). Assim, pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e valores elevados de EUA tem um maior risco de ter prob

TRANSPLANTE RENAL: COMO DOAR/RECEBER UM RIM?

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  Fonte: https://bityli.com/QQAmw O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na transferência de um órgão saudável ou tecido de uma pessoa, viva ou falecida, para outra, com o objetivo de compensar ou substituir uma função perdida. Sendo assim, no transplante de rim se implanta um rim sadio em um indivíduo portador de insuficiência renal terminal. Esse novo rim passará a desempenhar as funções que os rins doentes não conseguem mais manter. Existem dois tipos de doadores: os doadores vivos (parentes ou não) e os doadores falecidos. No caso de doadores falecidos os rins são retirados após se estabelecer o diagnóstico de morte encefálica e após a permissão dos familiares. O diagnóstico de morte encefálica segue padrões rigorosos definidos pelo Conselho Federal de Medicina. O transplante a partir de dador vivo está legislado através da Lei n.º 12/93, de 22 de abril, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 22/2007, de 29 de junho. Ela pode ser realizada tanto os parentes, qu

Terapia Renal Substitutiva

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  Disponível em: encurtador.com.br/cCSV8 COMO FUNCIONA? Terapia de substituição renal (TRS) ou terapia renal substitutiva é um termo usado para abranger os tratamentos para a insuficiência renal. Quando as funções renais não estão sendo exercidas de forma adequada é preciso intervenção para que o equilíbrio seja restabelecido e a terapia renal de substituição tem como objetivos a correção das anormalidades metabólicas decorrentes da disfunção renal, a regulação do equilíbrio e balanços influenciados pelos rins (acidobásico, eletrolítico, hídrico, volêmico e nutricional). Algumas complicações decorrentes do comprometimento renal podem justificar o início dessa terapia, como a sobrecarga de volume intratável, hipercalemia, acidose metabólica e sintomas urêmicos.  Em 2018, dados do CENSO brasileiro de diálise realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) o número total estimado de pacientes em diálise foi de 133.464. TIPOS DE DIÁLISE Existem vários modelos dialíticos. A escolha